NotíciasAs Oficinas do Poesia Ouvida começaram sábado, dia 29, foi incrível!

As Oficinas do Poesia Ouvida começaram sábado, dia 29, foi incrível!

No último sábado, dia 29 de abril, a Portuário recebeu inscritos, inscritas de Cachoeira e São Felix, além de convidades como o poeta e mestre tipógrafo Rony Bonn @ronybonn e a poeta Radi Oliveira, de Santo Antônio de Jesus, que emocionou a todes com sua poesia cantada, toada de palavras, memórias, afetos, ancestralidades e borboletas. O encontro foi marcado de partilhas e afetos com e pela palavra. Ouvir, ler, perceber, sentir, nomear, foram expressões da tarde quente de Cachoeira, no Poesia Ouvida.

O oficineiro, João Vanderlei de Moraes Filho, destacou em sua intervenção poética um pouco sobre o nascimento das Oficinas, em 2001, no Literal Norte da Bahia, quando o projeto integrava o Programa de Educação Supletiva, da Fundação Garcia D’Ávida, da qual o poeta João professor e coordenador de linguagens. O Poesia Ouvida foi criado pelo poeta sob influência paulfreiriana para dialogar com a comunidade de pescadores da Praia do Forte. Escutá-lo nos fez imergir no tecido histórico de nossos passos e escolhas.

Depois de saber um pouco mais sobre o projeto, dedicou-se um tempo a audição de algumas narrativas ficcionais e poesias para evocar e provocar a percepção de e para uma poética geocultural: nossa poesia, nossa voz e seus vínculos com o que somos em diálogo como muito nos destaca o argentino poeta da educação, Alejandro Pepe Tasat, no livro A educação negada, de sua autoria.

Seguindo, Radi nos entoou versos e poéticas de diversas mulheres tecidas na ancestralidade das avós, mães, filhas, cidades, territórios, histórias de vida, escrevivências. Literaturas. Em meio as partilhas, Guilherme Boldrin e Lohanna Tanajura dirigiram o registro audiovisual.

Andrea Coutinho, poeta, Coordenadora de Comunidades Tradicionais, compartilhou uma poética do nomear, uma poética do lugar da leitura em nosso corpo enquanto território no território de identidade, identidade e diferença como parte dxs muitos eus em nós, indo de encontro ao eu único, individual. Somos plurais, ancestrais, pessoa-comunidade vinculada à palavra nomeada. Qual o seu nome? O que você nomeia na sua poesia?

Em diálogo, foram compartilhadas informações sobre os locais, programações, possibilidades de encontros lítero-culturais, produções literárias, difusão poética com as pílulas Poesia Ouvida que serão lançadas nas mídias sociais e a campanha de promoção da leitura como prática social:

Concertando Recôncavo: O “S” é uma clave de sol. #Botepoesianasuavida.

Em breve mais novidades. Sábado, dia 6 de maio, teremos Mateus Aleluia como convidado para nossa Poesia Ouvida. Os interessados deverão se inscrever, as vagas residuais para quem não participa das oficinas são restritas e obedecem critérios da Portuário.

O Poesia OuVida é uma realização da Portuário Atelier Editorial em parceria com o Centro Comunitário do Rosarinho, o ILLER – Instituto Lítero-cultural de Leituras e Escritas do Recôncavo e Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de São Felix. Através do Patrocínio da Coelba, Instituto Neo Energia, Edital Transformando Energia em Cultura, Programa Faz Cultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

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