Mundo Blue (ou poema em quarentena), poemário de Pedro Pereira Lopes

Mundo Blue (ou poema em quarentena), poemário de Pedro Pereira Lopes

R$ 60,00

A poesia transita em um Passeio Interior e anterior à palavra.
Fosse em Pedras Rúnicas ou monólitos, inserida em garrafas e lançadas ao mar, digitada ou gravada em madeira, lida em biblioteca ou declamada, ou então recitada como um Rap, a poesia altera paisagens e contextos de onde passa a habitar.

Um conjunto de possibilidades emerge como desafio e novidade nas últimas décadas. As redes sociais permitem o acesso de mil caminhos de mundos e mais mundos, conteúdos, interações e links para  odos os gostos e #hastegs. A poesia, contudo, emerge e submerge nessa estreita relação entre palavras, sintaxes, morfologias e uma necessidade de escrever. Esses enlaces reivindicam e exigem atos esparramados em dimensões virtuais, em órbitas que borram fronteiras e mares na memória efêmera e inevitável de tantos Likes.

Descrição

METEORITOS EM QUARENTENA: LEITURA ESCRITA DE UM MUNDO BLUE

Mundo Blue (ou poema em quarentena), de autoria do escritor moçambicano Pedro Pereira Lopes, batiza um poemário composto por duas unidades: à beira da ilha: choviam meteoritos no mar e névoa seca. Acessá-las como poema em quarentena condensa a leitura de trinta e nove fragmentos em uma órbita impregnada de horizontes e de um sal que adoça a distancia escolhida e ancorada nos tantos mares deixados em Maputo, beira que por demais conhece o poeta na saudade atlântica que lhe atrai.

(…)

O poeta alcança o fogo na voz da escuridão de sua névoa seca talhando o eco da história, emudecendo o ritmo de amarguras, desfazendo silencios cosidos no tempo, pois é chegada a hora de regressar da beira da ilha, da pesca de seus meteoritos. Cada um deles é uma esfinge, circula a lingua e um sino a loucura, como ele mesmoescuta seja com Poul Celan ou Silver Pazzoli. Escrever, portanto, é revisitar as artes à sombra de névoas e tecituras impregnadas na evidência avelhantada em novos teoremas onde o
tempo futuro estilhaça noites e espelhos voadores onde quer que estejam.

E assim, blue, o poeta segue perto do nada e do vazio a respingar insteresses para não forçar o poema a descobrir a luz da nudez de D’eus quando beija serpentes nos versos em itálico que abrem a vida de cada poesia, isto, para não adoecer preciso e in-con-ti-do ao nascer do mundo revelado entre duas capas e não nas lágrimas do mar que saem pelos olhos. Eis o poeta Pedro Pereira Lopes ao completar sua trilogia: Mundo Blue, não mais em quarentena para aqueles que podem escutar os passos da geisha sob a ardósia.

João Vanderlei de Moraes Filho

 

 

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