Privações, poemário de Rony Bonn

Privações, poemário de Rony Bonn

R$ 60,00

UM BANQUETE PARA RONY BONN

A poesia de Rony Bonn é seca, direta e atinge diretamente o fígado. Seus poemas são autênticos acarajés de realidade. Não é feita pra agradar nem serve de consolo a ninguém. Revolta & beleza mescladas em versos onde nenhuma palavra é excessiva. É um daqueles que escreve o necessário, o estritamente necessário. A cadência, o ritmo e o estilo de seus escritos se revelam na maneira que lê seus poemas. As privações são a constante de que se alimenta sua arte: sua poesia, suas pinturas, suas instalações. Sua angústia e amargura é fruto do estado de coisas em que vivemos: expressão direta de um sujeito que se identifica com as dores deste mundo.

Rony sabe de que lado está: se identifica com os seus e sabe escutálos como poucos. Existe um poema perdido de Roni sobre sua vida escolar que se chamava anos oitenta. Deveria estar nesse livro, mas
o acaso nos privou deste poema. Ficou a memória daquela tarde de ideias & biritas, uma entre tantas que marcaram minha chegada nessa cidade. Encontrar esse poeta com hálito de cachaça cuspindo e escarrando acarajés de realidade pelas ladeiras de cachoeira foi uma grande alegria pra mim. Alegria ainda maior foi ser convidado por ele para escrever essas breves palavras sobre sua poesia. O banquete
é de vocês: sirvam-se os que têm fome.

Nuno g
Poeta, Professor de História da América  UFBR

Descrição

Rony Bonn é Poeta, Mestre Tipógrafo, Museólogo (URFB – Universidade Federal do Recôncavo). Como poeta, participou das Antologias: Quadrado Poético (SBB, 1992) e TODAS AS MÃOS – Antologia Poética – 10 anos do Caruru dos Sete Poetas. Participou dos encontros literários: II Caruru dos Sete Poetas – Recital com Gostinho de Dendê (2005); Sambando na Poesia e Poesia Ouvida (Pouso da Palavra, 2006); Leituras Públicas – FLICA (DLL/FPC/Secult, 2013); Cartas na Manga (2017); Quarta dos Tambores (2014); Casa da Poesia – Morro de São Paulo, Bahia (2005), por ocasião da comemoração do dia da poesia e nascimento de Castro Alves. Como artista plástico, destaca-se a série CAMPO MINADO (1998), na exposição coletiva do Solar Ferrão – Salvador; Depois de Cristo, na 7a Bienal do Recôncavo (Centro Cultural Dannemman – São Félix, 2004). Expôs o conjunto de obras Orixás na Casa do Maranhão e na Universidade Federal do Maranhão, São Luís (2005). Na 9a Bienal de Arte do Recôncavo – Centro Cultural Dannemman, São Félix (2009), expôs a obra Zylon B, em resina e acrílico, resina e óleo sobre tela. Participou do Coletivo Sociedade da Prensa, na Feira de Impressos Paraguassu e foi homenageado como mestre tipógrafo (Palacetes das Artes – Salvador, 2017). Atuou na produção dos cartazes nos moldes da tipografia de 1917 para comemorações de 100 Anos da Revolução Russa – UFRB (2017).

Privações é seu primeiro livro.

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